EMAP firma parceria com Instituto Baixada Maranhen...

Publicada em: 07.04.2022

EMAP firma parceria com Instituto Baixada Maranhense

Iniciativa visa fortalecer o Projeto Manguará, desenvolvido pela EMAP no Terminal do Cujupe, e ampliar ações para comunidades vizinhas

Nesta quarta, 6, a EMAP – Empresa Maranhense de Administração Portuária formalizou um Acordo de Cooperação com o ICBM – Instituto Comunitário Baixada Maranhense para a implantação e execução do Conjunto Integrado de Projetos Baixada Maranhense no Cujupe, município de Alcântara. O objetivo é fortalecer o projeto Manguará, desenvolvido pela EMAP no Terminal do Cujupe.

Assinaram o documento o presidente da EMAP, Ted Lago, e a presidenta do Instituto, Diane Pereira Sousa, e, como testemunhas, o presidente da AVTEC – Associação dos Vendedores do Terminal do Cujupe, Antônio Dionísio Sousa, e o gerente de Terminais Externos da EMAP, Glauco Vaz.

O acordo prevê a cessão não onerosa de uma sala no Terminal do Cujupe, onde o Instituto realizará as ações de integração dos negócios do porto com a economia local, dentre as quais a instalação de um Núcleo de Incubadora de Negócios, o desenvolvimento de um projeto de turismo que sirva como ponto de informação de campanhas locais, além de iniciativas que fortaleçam o Projeto Manguará e beneficiem mulheres e jovens empreendedores da área do Cujupe.

“O Terminal do Cujupe é uma estrutura importante para o desenvolvimento da região e essa parceria com o Instituto Baixada é a continuidade das nossas ações voltadas para a comunidade, dentro do segmento porto cidade, representado pelo Projeto Manguará. Por meio dessas ações consolidamos a nossa política de gestão portuária alinhada à promoção do desenvolvimento econômico e social ao longo da área de influência do Itaqui e terminais externos”, afirmou Ted Lago.

“Demos o primeiro passo e agora vamos para a comunidade dialogar com as pessoas e apresentar o nosso plano estratégico para o desenvolvimento das ações. Queremos construir uma aliança com a comunidade, baseada nas propostas que o Instituto Baixada tem para pensar o território, incluindo o Cujupe. Temos muita expectativa em relação ao modo como esse projeto irá se desenvolver, tendo em vista que esta é uma comunidade já articulada pelas ações de responsabilidade social da EMAP”, disse Diane Pereira Sousa.

A ideia é implantar uma incubadora de negócios nesse espaço físico para contribuir com o mapeamento e a construção das ações de formação de desenvolvimento de capacidades, não só para o Cujupe, mas para toda a Baixada Maranhense.

“Com mais essa iniciativa a EMAP amplia a interlocução com a comunidade, potencializando a capacidade de inovação dos empreendimentos, assim como o de criar novas oportunidades de negócios em sintonia com a vocação da região. E todo esse processo é fortemente carregado do compromisso com a história, com a cultura da comunidade e, portanto, é uma construção coletiva em que todos os envolvidos aprendem e ensinam”, afirma a gerente de Responsabilidade Social da EMAP, Kátia Bezerra.

O projeto CIP – Conjunto Integrado de Projetos da Baixada Maranhense tem apoio da IAF – Inter American Foundation, junto com o Instituto Formação, o Instituto Baixada e a partir de agora, também a EMAP.

“Eu sinto que abrimos uma porta muito relevante. Uma empresa extremamente importante para o desenvolvimento econômico do estado estruturou essa porta de entrada que é o Terminal do Cujupe, o portal da Baixada, onde todo mundo pisa. E se esse é o lugar onde todo mundo pisa é onde devemos estar, onde devem brotar estratégias para articular ainda mais o território. Eu fico muito feliz com essa parceria com a EMAP e tenho plena certeza de que bons frutos estão por vir e essa aliança trará muitos benefícios para todos os baixadeiros”, completa Diane.

Responsabilidade social

O Projeto Manguará foi criado e vem sendo desenvolvido pela EMAP desde 2016, com o compromisso de disponibilizar os meios necessários para garantir e incrementar a renda das famílias do grupo de vendedores que atuam no Terminal do Cujupe por meio da capacitação e inclusão na estrutura do terminal.

Como resultado da primeira etapa do projeto, os cerca de 90 empreendedores que integram a AVTEC saíram da informalidade e passaram a arrendatários dos boxes instalados no terminal, após a obra que dobrou a estrutura do equipamento. Cada boxe foi entregue com todos os eletrodomésticos necessários ao desenvolvimento do comércio de alimentos praticado pelos empreendedores locais, como geladeira, micro-ondas, forno elétrico, chapa, dentre outros.

A iniciativa recebeu destaque nacional com o Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia, na modalidade Gestão de pessoas – Sustentabilidade, Setor Público, da Associação Brasileira de Recursos Humano, em 2018, e conquistou o 1º lugar no Prêmio Portos e Navios de Responsabilidade Socioambiental, naquele ano.