EMAP e Ultracargo simulam resgate no mar no berço 104
Atividade aconteceu na terça-feira, 25, e envolveu os funcionários da MKS
Por volta das 11h da última terça-feira, 25, uma movimentação diferente na retroárea do berço 104 reuniu alguns trabalhadores curiosos. Atrás do berço, onde é visível uma pequena porção de água, funcionários da MKS participavam de um exercício simulado de resgate de homem ao mar. Esta segunda simulação do semestre foi finalizada com resgate, imobilização e encaminhamento da suposta vítima em ambulância, tudo durante cerca de 40 minutos.
Em uma parceria da EMAP com a Ultracargo, o simulado de resgate de homem ao mar foi organizado tendo em vista os riscos envolvidos na construção de uma linha de captação de água do mar para combate a incêndio. A nova linha irá do berço 104 até o Terminal da Ultracargo.
“Acordamos com a EMAP que, após a montagem dos andaimes, antes de iniciar as atividades nessa parte sobre o mar, faríamos o treinamento e simulado do resgate de homem ao mar. Para os trabalhadores da MKS que estão realizando a obra, o simulado é de extrema relevância”, explicou o coordenador de Segurança e Meio Ambiente da Ultracargo, Diego Ribeiro.
Esta foi a segunda simulação realizada neste semestre, como parte do Plano de Controle de Emergências (PCE) da EMAP. “O simulado foi muito bom porque foi a primeira vez que fizemos na retroárea do 104. Aqui temos um acesso delicado. Se a equipe de resgate vier pela entrada principal, por exemplo, a ambulância não tem como receber a vítima. Assim o acesso tem que ser por terra e, se a equipe não conhecer o caminho, vai ter sérias dificuldades de chegar”, contou o coordenador de emergências da EMAP, Euzébio Silva.
O exercício envolveu mais que as equipes treinadas da EMAP e o intuito era que os próprios funcionários da MKS conseguissem prestar auxílio caso alguém caísse no mar durante a execução das atividades. “Em algum momento os bombeiros podem não estar disponíveis e quem vai fazer o atendimento até os recursos avançados chegarem? Os próprios funcionários. Os simulados servem para preparar as equipes locais e para a gente identificar o que pode ser melhorado”, acrescentou Euzébio.
Mesmo se tratando de uma simulação, o clima de tensão durante a atividade era perceptível. Após o sufoco, a equipe envolvida conseguiu identificar obstáculos que dificultariam um resgate mais rápido e contou sobre como o nervosismo quase os paralisou. Mas às 11h40 o clima era de comemoração e dever cumprido.