Porto do Itaqui atua em rede de ajuda humanitária
Desde que a pandemia de Covid-19 chegou ao Brasil, a EMAP – Empresa Maranhense de Administração Portuária vem tomando medidas para enfrentar a doença e ao mesmo tempo manter a regularidade das operações de um serviço essencial para o abastecimento de insumos no Maranhão e em sua área de influência. Além das ações de prevenção aos trabalhadores que atuam no Itaqui, a EMAP tem um plano específico para as comunidades vizinhas ao porto e aos terminais da Ponta da Espera e do Cujupe, apoiando as ações de ajuda humanitária com a doação de cestas básicas.
A gerência de Responsabilidade Social da empresa coordena um grupo de trabalho na EMAP que conta com o apoio de equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e sociedade civil. A distribuição das cestas básicas começou no dia 8 deste mês e até o momento foram entregues cerca de 6 mil unidades, a partir das áreas mais vulneráveis.
Cada cesta conta com 10 itens, incluindo arroz, macarrão, café, açúcar, sardinha e óleo de soja, entre outros, e a entrega é feita de casa em casa, com equipes voluntárias utilizando máscaras e luvas. “Toda a logística foi montada com foco na saúde e segurança de todos, evitando aglomeração e com a proteção necessária. Estamos juntos no esforço para conter o avanço dessa doença, levando alimentos e orientações a quem mais precisa”, informa a gerente de Responsabilidade Social da EMAP, Kátia Bezerra.
A ação abrange as comunidades das áreas Itaqui-Bacanga e do Cujupe já mapeadas nas ações de responsabilidade social da EMAP e foi integrada às demais atividades do segmento porto-cidade, eixo estruturante do planejamento portuário nacional.
Compromisso conjunto
Uma rede de empresas maranhenses, diversas delas integrantes do Complexo Portuário do Maranhão, doou mais de R$ 10 milhões que foram investidos na compra de respiradores, máscaras, luvas, testes e outros itens de uso hospitalar para o combate à Covid-19.Empresas públicas maranhenses, como Caema e Gasmar, também se unem nesse esforço coletivo para garantir segurança alimentar aqueles que perderam sua renda em função da pandemia, doando cestas.
Assim como o Itaqui, outros portos brasileiros vêm se empenhando em ações de responsabilidade social durante a pandemia. O Porto de Santos doou R$ 2 milhões em equipamentos e insumos para as prefeituras de Santos e Guarujá e em Suape (PE) começou nesta semana a doação de 2.245 cestas básicas para famílias de comunidades da área.
No Porto de Paranaguá todos os caminhoneiros que descarregam grãos recebem um kit alimentação que inclui arroz, feijão, óleo e ovos. No total serão distribuídos 55 mil kits. A autoridade portuária do estado anunciou também investimento de R$ 2,5 milhões em equipamentos que serão doados pela Comunidade Portuária do Paraná ao Hospital Regional, que atende a população de todo o litoral do estado. A ajuda é uma iniciativa de empresas, sindicatos e cooperativas.
No Complexo do Pecém (CE) foi criado o projeto Rede Protege, que reúne 21 mulheres, entre artesãs e costureiras, para produzir máscaras de proteção. O porto doou o tecido e em seguida comprou o que foi produzido para ser doado às comunidades localizadas nas áreas de influência direta do terminal portuário do Pecém. Foram confeccionadas 2.100 máscaras na primeira etapa do projeto.
O Conapra – Conselho Nacional de Praticagem está arrecadando recursos com os práticos para doação em nível nacional. Em âmbito local, no Rio de Janeiro, os profissionais dessa categoria se organizaram para doar insumos e equipamentos hospitalares.
Por trás de cada porto brasileiro que trabalha para garantir a chegada dos insumos essenciais para a vida da população há trabalhadores empenhados em realizar suas funções e também atuando para minimizar os impactos da Covid-19 nas comunidades vizinhas. Uma rede que precisa do apoio da população, por isso é importante que todos sigam as orientações das autoridades de saúde para conter a propagação do vírus.