Recorde nos terminais de ferryboat durante o Carnaval
O Terminal da Ponta da Espera registrou aumento de 6% na movimentação de passageiros e veículos no carnaval em relação ao mesmo período do ano passado. Se contarmos somente os veículos que circularam na Ponta da Espera e no Cujupe, o aumento foi ainda maior, chegando 16 mil veículos, o que equivale a 10,8%. De acordo com os números contabilizados pela EMAP – Empresa Maranhense de Administração Portuária, a movimentação de veículos chegou a bater recorde na quarta-feira de cinzas, no retorno à capital chegando a 2.027 veículos em um único dia.
No total, foi registrada a passagem de exatos 100.611 passageiros nos dois terminais durante o período de 12 a 22 de fevereiro, que corresponde à quinta-feira que antecede o carnaval, quando as pessoas começam a deixar a cidade, e o domingo, que marca a volta daqueles que emendam a quarta-feira de cinzas com o fim de semana.
“Mesmo com o aumento significativo de veículos, a operação no período foi mais tranquila e houve menos tempo de espera nos terminais”, avalia o gerente de Terminais Externos da EMAP, Glauco Vaz.
A EMAP em conjunto com a Agência Estadual de Transporte Aquaviário e Mobilidade Urbana – MOB, organizou uma força-tarefa para as operações nesse período, que contou com a participação da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), Detran, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, além das operadoras de ferryboat.
O fluxo de passageiros e veículos transcorreu de forma segura e organizada, conforme o plano de ação conjunta. Dois fatores contribuíram para esse cenário: de um lado, a compreensão de parte dos usuários, que atendeu as orientações da EMAP e comprou antecipadamente a passagem, garantindo passe livre mesmo nos dias de maior fluxo. “Só ficou em fila de espera quem não garantiu a passagem com antecedência”, explica o gestor.
E do outro lado, o plano de ação conjunta, que incluiu disponibilização de viagens adicionais, reforço policial, orientação de tráfego, van para transporte de pessoas com mobilidade reduzida, redirecionamento de fluxo dentro dos terminais, além de maior oferta de ferries.