Tegram terá mais de R$ 130 milhões em investimento...

Publicada em: 26.02.2016

Tegram terá mais de R$ 130 milhões em investimentos e dobrará capacidade

O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) é um projeto estruturante que contempla a infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento dos berços 103 e 100, na primeira e segunda fase, respectivamente. Sendo um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (Toyota Tsusho Corporation) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi), o Tegram conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. O terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção, em relação à logística atual centralizada nos portos do Sul-Sudeste.

Com quatro armazéns, o terminal tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.

Atualmente, recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém). Mas, até o final de julho, esta estrutura será acrescida da moega ferroviária, que conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia Norte-Sul, com capacidade para receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.

Marco logístico para o agronegócio brasileiro, o Tegram é uma das maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e sua abertura tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso. Esta proximidade da nova fronteira agrícola do Brasil gera maior agilidade ao escoamento da safra para mercados estratégicos, como Europa e Ásia.

Na primeira fase, que envolve a operação de um berço prioritário para atracação de navios, os investimentos do consórcio no TEGRAM chegaram a R$ 600 milhões nas obras e equipamentos de alta tecnologia; na segunda, estima-se aporte de mais R$ 80 milhões e mais um berço.

Quando estiver totalmente concluído (fases 1 e 2), o TEGRAM estima receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.

Capacidade dobrada

O presidente da Emap explicou que as projeções preveem que a capacidade de escoamento da safra anual dobre e alcance mercados estratégicos, como Europa e Ásia. “No ano passado, o Tegram movimentou 3,4 milhões de toneladas e a expectativa para este ano são cinco milhões de toneladas. A segunda fase elevará essa capacidade para mais de 10 milhões de toneladas, o que permite o escoamento de toda a produção da região do Matopiba e do Mato Grosso e aumenta cada vez mais a importância e a influência do Porto do Itaqui”, comentou Ted Lago.

O Tegram está integrado à infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento dos berços 103 e 100, na primeira e segunda fases, respectivamente.

O consórcio é formado pelas empresas NovaAgri, Glencore, CGG Trading, Amaggi e Louis Dreyfus Commodities. Conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos e tem a perspectiva de equilibrar o escoamento dos grãos, em relação à logística atual centralizada nos portos do Sul-Sudeste.

Com quatro armazéns, o terminal tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de cinco milhões de toneladas ao ano.